A participação de policiais militares em duas manifestações no final do ano passado, em Taquara e Sapiranga, resultou na abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) pelo comando
do 32ª BPM. Ao todo, 15 PMs foram chamados para prestar depoimentos.
Eles estão sendo ouvidos desde ontem.
Os atos ocorreram em protesto pelas mortes do sargento Silvio Rodrigo dos Santos, 38 anos,
assassinado em 27 de dezembro, em Gravataí, e do soldado da reserva Rosvel de Jesus Dendena, 44, em Cachoeirinha.
Um dos participantes das manifestações, que também vai ser ouvido no inquérito, disse que o ato foi pacífico e que o trânsito ficou bloqueado por não mais que 15 minutos em dois pontos das cidades de Sapiranga e Taquara.
“Queríamos mostrar nosso luto pelas mortes dos nossos colegas e conscientizar a população.
Estávamos com familiares”, disse o PM. O policial afirmou que o grupo não portava armas e estava à paisana. O ato foi comunicado ao Comando Rodoviário da BM.
O Movimento Independente Pró-BM lembrou que na Capital ocorreram pelo menos nove manifestações de brigadianos desde o assassinato do soldado Márcio Ricardo Ribeiro, 42, na noite de 16 de outubro do ano passado, na zona Sul de Porto Alegre.
Entretanto, nenhum dos atos resultou na abertura de IPM. “O direito de se manifestar como cidadão está ligado aos preceitos constitucionais de garantia da liberdade de expressão”, comentou o sargento Márcio Siteneski.
Fonte: Correio do Povo
Postagem: Comunicação DEE ASSTBM
OBS: A foto é meramente ilustrativa