O deputado Jéferson Fernandes (PT) enviou oficio nº 010/2018 do seu Gabinete a esta entidade de classe (ASSTBM) mostrando inconformidade sobre a matéria “Deputados vão á Justiça Militar contra PMs“, publicada em nosso site, onde na visão do parlamentar a matéria possui distorções e desinformações, afirma também o referido deputado que independentemente da opinião dele sobre a extinção da JME, o órgão existe e é o responsável por apurar casos como este do condomínio Princesa Isabel. Segue ainda no oficio do deputado, que a comissão de direitos humanos da assembleia legislativa, presidida por ele, está a disposição de todos e todas, e que as matérias jornalísticas vinculadas no site, que teriam os moradores do condomínio como responsáveis, não justificam arbitrariedades cometidas pela força policial.
Segue o deputado Jéferson Fernandes afirmando que a ASSTBM como entidade representativa deveria exigir esclarecimentos dos fatos de supostos abusos cometidos pelos brigadianos contra os moradores do condomínio e que as publicações pela associação são descabidas e desrespeitosas estimulando a calúnia e incitando o ódio ao seu trabalho legitimo na comissão de direitos humanos da assembleia legislativa. Por fim o nobre parlamentar em seu oficio, diz ser defensores das praças da BM, bem como, que a ASSTBM tem motivações particulares e eleitorais para tal defesa dos brigadianos e brigadianas denunciados.
A ASSTBM respeita a atividade parlamentar, pois é o caminho legitimo de uma sociedade, porém, dentro do espirito democrático e constitucional onde está assegurado a livre manifestação sendo vedado o anonimato, nossa entidade constituída legalmente continuará a defender os interesses em todas as áreas no resguardo dos direitos, inclusive ao contraditório e a ampla defesa, bem como, não temos preconceitos de raça, cor, credo, opção sexual e reconhece a liberdade de consciência. E que reafirma discordância da forma pela qual os Praças da BM foram denunciados pela comissão de direitos humanos, onde o parlamentar não permitiu e nem procurou ouvir os PMs denunciados, cerceando na nossa visão, justamente ao direito constitucional a ampla defesa e ao contraditório dos brigadianos e brigadianas, limitando-se a ouvir somente o lado das partes denunciantes contra os PMs.
Quanto aos motivos particulares e eleitorais apontados pelo deputado no oficio a ASSTBM, achamos estranho tal afirmação, tendo em vista que o processo de eleições é democrático e está previsto na constituição brasileira e nas demais legislações em vigor no Brasil, inclusive como a do próprio deputado autor do oficio endereçado a está associação, que foi eleito pelo voto popular e democrático e que busca nas próximas eleições de 7 de outubro a sua reeleição.
A ASSTBM continuará com sua postura de defesa dos homens e mulheres que formam a nossa BM, inclusive no parlamento gaúcho na qual temos excelentes relações e consideração ao trabalho dos deputados e deputadas que orgulham nossa sociedade, porém, não ficaremos calados, submissos ou aceitaremos pressões vindas de quem vierem.
“pelo poder da vontade e não pela vontade do poder”