Na tarde de ontem (17) o governo do estado apresentou sua proposta de reestruturação do IPE saúde (ver proposta). Na sua primeira parte descreveu os problemas, algo que não é novidade para nenhum dos usuários. Todos concordam que algo precisa ser feito, mas a solução apresentada pelo governo é a mais fácil, aliás solução que se tornou a marca do Governo de Eduardo Leite, jogar a conta para os servidores pagar, mesmo que a crise seja fruto de notória má gestão e estratégias equivocadas do gestores do instituto.
O problema precisa ser resolvido, mas a conta não pode ser igual para ambas as partes, governo e servidores, pois os usuários sempre cumpriram sua parte, sempre estiveram em dia, pois sua contribuição é retida na fonte pagadora. Quem não cumpriu sua parte é que deve arcar com a maior parcela e não tirar de quem tem menos. Esta solução apresentada não é a que se espera de um gestor, “tenho uma crise, cobro mais e fica resolvido”. Esta fórmula não precisa pagar altíssimos salários para os cargos de direção do instituto.
A ASSTBM repudia a proposta apresentada, pois é injusta, joga a solução nas costas de quem não causou o problema. Estaremos Juntamente com as demais entidades e sindicatos dos servidores do estado, buscando articular junto ao poder legislativo para que adequações sejam feitas e que o responsável pela crise arque com ela.