O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio Feoli, rebateu os ataques feitos contra a instituição ao longo da semana. Ele se opôs às críticas sobre a prisão do motoboy negro agredido por um idoso branco em Porto Alegre. As declarações do oficial ocorreram na sexta-feira, durante coletiva.
“Nossa instituição foi alvo de diversos ataques ao longo da semana. Ataques que desconsideram o artigo quinto da constituição, que vislumbra o princípio da ampla defesa e do contraditório. O que deveria valer a todo o cidadão brasileiro, foi desconsiderado para os policiais militares. O julgamento dos policiais e a condenação sumária ocorreram. Isso também feriu o devido processo legal, que está presente na Declaração Universal de Direitos Humanos e foi esquecido até por autoridades públicas”, disse o coronel.
Cel Feoli destacou também que um dos soldados envolvidos na abordagem ingressou na BM por cotas raciais. “A BM foi julgada, por alguns canalhas, como despreparada e racista. A BM que foi julgada e condenada, é a mesma protege mulheres agredidas, idosos e crianças vulneráveis; que foi acolhedora com o Vale do Taquari e salvou a população indígena no extremo Sul da Capital. Ela [BM] é composta por homens e mulheres honrados, preparados em todos os cursos da instituição com ênfase em direitos humanos.”