Comando-geral sustenta que não houve incidentes envolvendo porte de arma pelos PMs desde o início das manifestações no RS
O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Fernandes, recebeu as sugestões encaminhadas pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal para que as polícias gaúchas respeitem as leis e não coíbam as manifestações durante a Copa do Mundo, em Porto Alegre. Entre os pontos polêmicos, apenas um item não vai ser atendido, justamente o que envolve o emprego de arma de fogo durante as manifestações.
Segundo o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Fernandes, a sugestão não vai ser acatada, uma vez que durante os quase 600 protestos realizados no Estado, em 2013, não houve registro de incidentes envolvendo manifestantes que tenham sido vitimas de arma de fogo.
“É uma sugestão que eles fazem e nós não vemos nenhuma motivação para que o servidor não porte a sua arma de maneira ostensiva, que é uma segurança para o servidor e a sociedade. O que me parece é que o Ministério Público Federal propõe essa medida com base no trabalho de outras polícias do Brasil, e não no da do Rio Grande do Sul, que não registrou nenhum manifestante gravemente ferido durante as manifestações”, explicou.
Com isso, sete dos oito principais pontos elencados serão atendidos, como o deslocamento imediato de detidos para os postos de autoridades policial ou judiciária, além da identificação com os nomes de guerra de forma visível nos uniformes dos policiais que vão atuar em meio aos protestos. Outras sugestões, como a liberdade de manifestação, uso de maquinas fotográficas e câmeras também estarão liberadas, por exemplo.