Em um ano, o Estado perderá cerca de mil policiais na ativa
Diante da histórica falta de efetivo e dos decretos do governo que impedem a nomeação de concursados, a Brigada Militar vê com apreensão o avanço nos pedidos de aposentadoria na corporação.
Nos primeiros meses deste ano, foram 436 ingressos na reserva. A quantidade é inferior à registrada em 2014, quando foram 534 registros no Diário Oficial. O problema é o que vem pela frente: estão em processo 783 solicitações.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta segunda-feira (11), o diretor do Departamento Administrativo da Brigada Militar, tenente-coronel Cléber Goulart, confia que haverá convocação dos concursados após o fim dos decretos de contenção de gastos, mas admite a preocupação com o encolhimento do efetivo. Na metade do ano passado, a corporação contava com 22.450 policiais. Hoje, são 21.507.
O Rio Grande do Sul também está próximo de, pela primeira vez em sua história, ter mais policiais militares aposentados do que na ativa. Atualmente, são 21.318 inativos.
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