Em assembleia no Gigantinho, Cpers aprova estado de greve
Em assembleia do Cpers/Sindicato na tarde desta sexta-feira (26), no Gigantinho, os professores aprovaram o estado de greve. O objetivo é pressionar o governo José Ivo Sartori (PMDB) a retirar do Legislativo projetos, como a da Lei Estadual de Responsabilidade Fiscal e o que transforma a licença-prêmio em licença-capacitação. Com essa decisão, a categoria poderá deflagrar a paralisação a qualquer momento, sem a necessidade de chamar os professores novamente para consulta. Contudo, uma nova assembleia foi aprovada para o mês de agosto.
“Esse é o momento que antecede a greve, vamos construir. O momento é de mobilizar, mobilizar e mobilizar”, explicou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, acrescentando que se o sindicato entender a necessidade de paralisar antes de agosto, a greve será iniciada.
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Pauta discutida e aprovada
– Estado de greve
– Utilização das redes sociais para pressionar os deputados estaduais a votar contra os projetos do governo José Ivo Sartori que prejudicariam os educadores
-Paralisações e reduções de períodos como forma de preparação da categoria para greve e vigília nos dias de votações decisivas na Assembleia
– Instituição de um calendário permanente do estado de greve com a realização de atos e atividades, além da manutenção das caravanas pelo Interior
– Engajamento com os demais funcionários públicos em atos contra os ajustes fiscais dos governos, exigindo o combate á sonegação fiscal como solução para a crise financeira de todos os entes
– Participação do ato em defesa dos servidores públicos, organizado pelo Semapi, no dia 30 de junho, na Praça da Matriz
-Participação do ato dos trabalhadores da segurança no dia 7 de julho me Porto Alegre
– Dar continuidade à pressão, por meio de e-mail, aos senadores com o fim de votarem contrários ao projeto das terceirizações
– Realizar assembleia popular estadual da comunidade escolar e do funcionalismo público
-Denunciar a ação das Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) e da Secretaria de Educação de chamar os professores que aguardam nomeação para oferecer contrato temporário
– Fazer moção de repúdio contra aprovação da PEC da redução da maioridade penal
– Fazer moção de repúdio ao projeto de lei 190 que institui o Programa Escola sem Partido
– Fazer moção de repúdio a qualquer tipo de manifestação de preconceito ou intolerância
Fonte: Jornal O Sul
Postado por Comunicação DEE ASSTBM