Em 3 de setembro, categorias voltarão a se reunir para votar greve geral
Servidores estaduais confirmaram, hoje, que farão quatro dias de paralisação, a partir de 31 de agosto, se o Piratini confirmar mais um parcelamento de salários e mantiver, na Assembleia, o projeto de Lei de Responsabilidade Fiscal estadual. A decisão foi tomada em assembleia unificada, realizada no auditório do Cpers Sindicato.
Como as categorias dão como certas as decisões do governo, professores já começaram a orientar pais e alunos de que as escolas da rede não terão aula, na próxima segunda-feira, conforme a presidente do Cpers Helenir Schurer. “A orientação para os pais é que não enviem os filhos para as escolas porque deverão estar fechadas. Nossa categoria está muito fechada em torno das nossas orientações e, na semana passada, chegou a 90% de adesão à paralisação. Se ele quiser pagar R$ 500, a adesão pode aumentar e chegar a 100% de professores paralisados”, sustenta.
Já os policiais militares vão iniciar aquartelamento assim que o atraso do pagamento dos vencimentos se confirmar, conforme o presidente da Abamf, Leonel Lucas. O funcionalismo também está preocupando com o PL 206, que vai limitar investimentos e contratações, confirmando em lei decreto de contenção de despesas baixado pelo governador no início do ano, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Susepe, Flávio Berneira.
“Esse é um temor que deve ser de toda sociedade porque ele (o governador) está reduzindo a capacidade de investir em serviços como educação e segurança. Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal limita investimentos na compra de viaturas e limita contratação de pessoal, por exemplo”, salienta Berneira.
Mais de 40 entidades sindicais definiram também que farão mobilização geral em de setembro, em local a ser definido. Esse encontro deve definir a possibilidade de greve geral do funcionalismo público.