Brigadianos enfrentam situações traumáticas em suas rotinas de trabalho
PORTO ALEGRE – Os 15 mil policiais militares (PMs) gaúchos passam por inúmeras situações traumáticas e com risco de morte em suas rotinas de trabalho. No início de julho, por exemplo, o soldado Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, de 29 anos, foi morto a tiros em Porto Alegre após abordar um veículo roubado na zona Sul. Mesmo assim, não há acompanhamento psicológico ou psiquiátrico dos servidores. O que há é atendimento feito por psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais quando o profissional procura o serviço ou é encaminhado por seu comandante. Esse serviço, contudo, só é oferecido em quatro dos 497 municípios do Rio Grande do Sul – Porto Alegre, Santa Maria, Canoas e Novo Hamburgo.
Segundo o diretor do Departamento de Saúde da Brigada Militar (BM), coronel Osvaldo Luis Machado da Silva, o atendimento é realizado nos hospitais da Brigada Militar de Porto Alegre e de Santa Maria e na Seção Biopsicossocial do Departamento de Saúde, com unidades na Capital, em Santa Maria, em Canoas e em Novo Hamburgo. Nos hospitais, também há ala psiquiátrica com possibilidade de internação. “O que mais temos são casos de alcoolismo. Aí, damos esse suporte”, explica.
Entre janeiro e junho deste ano, foram 1.085 atendimentos psicológicos e psiquiátricos demandados em todo o Estado, realizados por 16 profissionais. No hospital de Santa Maria, o serviço é prestado por um psicólogo, um psiquiatra e um assistente social. No de Porto Alegre, são dois psiquiatras e convênio com mais um psiquiatra e seis psicólogos civis. Na Seção Biopsicossocial, há dois psicólogos, um psiquiatra e um assistente social.
“Às vezes, a procura se dá, porque o policial sente a necessidade, ou a família encaminha. Muitas vezes, é o próprio comandante que identifica que o servidor pode estar enfrentando algum problema psicológico e psiquiátrico e solicita uma avaliação e um tratamento”, relata o diretor.
Para o coronel, o ideal seria haver um acompanhamento continuado. “A profissão do PM está entre as cinco mais estressantes do mundo, por isso seria importante. Infelizmente, não temos essa possibilidade, então tratamos a partir de encaminhamentos”, afirma. Não há limite de tempo para o tratamento. Quem define o período e a necessidade ou não de medicação é o psicólogo ou o psiquiatra.
Silva considera a demanda – de 1.085 atendimentos em seis meses (mais de 180 por mês) – alta. “Há uma busca considerável por esse serviço, porque a realidade em si está cada vez mais corrida, e a atividade do policial, mais ainda. Torna-se necessário o atendimento, mesmo que seja emergencial”, observa. Quando o servidor participa de uma ocorrência envolvendo feridos, os comandantes costumam fazer o encaminhamento para acompanhamento. Em casos de morte na família, os assistentes sociais oferecem suporte estrutural, como organização de velório e enterro e transporte do corpo, caso necessário, e é feita uma avaliação das condições emocionais do profissional.
Segundo o diretor do Departamento de Saúde da Brigada Militar (BM), coronel Osvaldo Luis Machado da Silva, o atendimento é realizado nos hospitais da Brigada Militar de Porto Alegre e de Santa Maria e na Seção Biopsicossocial do Departamento de Saúde, com unidades na Capital, em Santa Maria, em Canoas e em Novo Hamburgo. Nos hospitais, também há ala psiquiátrica com possibilidade de internação. “O que mais temos são casos de alcoolismo. Aí, damos esse suporte”, explica.
Entre janeiro e junho deste ano, foram 1.085 atendimentos psicológicos e psiquiátricos demandados em todo o Estado, realizados por 16 profissionais. No hospital de Santa Maria, o serviço é prestado por um psicólogo, um psiquiatra e um assistente social. No de Porto Alegre, são dois psiquiatras e convênio com mais um psiquiatra e seis psicólogos civis. Na Seção Biopsicossocial, há dois psicólogos, um psiquiatra e um assistente social.
“Às vezes, a procura se dá, porque o policial sente a necessidade, ou a família encaminha. Muitas vezes, é o próprio comandante que identifica que o servidor pode estar enfrentando algum problema psicológico e psiquiátrico e solicita uma avaliação e um tratamento”, relata o diretor.
Para o coronel, o ideal seria haver um acompanhamento continuado. “A profissão do PM está entre as cinco mais estressantes do mundo, por isso seria importante. Infelizmente, não temos essa possibilidade, então tratamos a partir de encaminhamentos”, afirma. Não há limite de tempo para o tratamento. Quem define o período e a necessidade ou não de medicação é o psicólogo ou o psiquiatra.
Silva considera a demanda – de 1.085 atendimentos em seis meses (mais de 180 por mês) – alta. “Há uma busca considerável por esse serviço, porque a realidade em si está cada vez mais corrida, e a atividade do policial, mais ainda. Torna-se necessário o atendimento, mesmo que seja emergencial”, observa. Quando o servidor participa de uma ocorrência envolvendo feridos, os comandantes costumam fazer o encaminhamento para acompanhamento. Em casos de morte na família, os assistentes sociais oferecem suporte estrutural, como organização de velório e enterro e transporte do corpo, caso necessário, e é feita uma avaliação das condições emocionais do profissional.
[Fonte: Jornal do Comércio]