BM descarta Exército nas ruas nos mesmos moldes das ações do Rio de Janeiro ou do Haiti

Ouça a entrevista na íntegra:

Solados do Exército fizeram treinamento ontem junto com a Brigada Foto: Félix Zucco /Agencia RBS
Solados do Exército fizeram treinamento ontem junto com a Brigada
Foto: Félix Zucco /Agencia RBS

Comandante Alfeu Freitas disse que ações mais amplas do que os treinamentos feitos na zona sul da Capital dependem de “outro nível de conversação” com o Exército 

Por: Jocimar Farina ZERO HORA

O comandante geral da Brigada Militar descarta a atuação do Exército nas ruas do Rio Grande do Sul nos mesmos moldes do que hoje ocorre no Rio de Janeiro e Haiti, por exemplo. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o coronel Alfeu Freitas, disse que, para que ações mais amplas sejam realizadas no Estado, é preciso encaminhar um outro nível de conversação com o Exército — que não foi estabelecido neste momento.

O que deve ocorrer novamente são os treinamentos que deram visibilidade, na terça-feira, à presença das Forças Armadas nas ruas de Porto Alegre.

— Poderá ser repetido sim. Em outros locais, em outras datas e em breve, para que se possa manter a qualidade no treinamento do Exército bem como o apoio à Brigada, pois nos interessa participar dessas atividades — disse o comandante.

Entre a tarde e a noite de terça-feira, cerca de 60 homens do Exército atuaram na Vila dos Sargentos, no bairro Serraria, na zona sul de Porto Alegre. Com apoio da Brigada Militar, a tropa em treinamento trabalhou na garantia de lei e ordem, no mesmo trabalho que é feito no Haiti ou no Rio de Janeiro.

— É um treinamento, um exercício que o Exército faz, que a Brigada Militar apoia, até uma vez que estão na rua e estão em uma atividade de polícia, até porque o poder de polícia é da Brigada. A Brigada sempre vai apoiar o Exército, como apoiou ontem, e vai apoiar em ações futuras — garantiu o coronel.

O comandante da Brigada Militar também espera que a Força Nacional de Segurança seja mantida até o fim do ano em Porto Alegre. O coronel Alfeu Freitas espera, inclusive, que o número de policiais seja reforçado. Atualmente, o grupamento está sendo designado para atuar em áreas de conflito e em algumas regiões de fácil visualização.

Rolar para cima