Uma das ideias estudadas é aumentar a contribuição dos servidores de 11% para 14%
Após reunião nesta terça-feira (11), em Brasília, governadores decidiram apresentar uma proposta conjunta sobre mudanças no formato das previdências estaduais. Ao todo, 13 governadores e três representantes de estados participaram de um encontro na residência oficial do governo do Distrito Federal, que serviu para elencar alternativas sobre os déficits.
Uma das ideias é aumentar a contribuição dos servidores de 11% para 14%. No Rio Grande do Sul, no entanto, já passou a valer em agosto deste ano o regime deprevidência complementar para novos servidores, que estipula contribuição extra para quem recebe acima do teto do INSS.
Entre as novas modificações no Estado, podem ser propostas a revisão de aposentadorias especiais, idade mínima para aposentadoria e a criação de um fundo de ativos.
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, disse que a proposta deve ser finalizada ainda neste ano, mas necessita de aperfeiçoamento.
“Cada Estado vai fazer o seu fundo com ativos que ele, eventualmente, queira colocar. Mas isso ainda não ficou claro, é preciso aprofundar junto ao governo federal”, explicou.
No encontro de governadores, economistas indicados pelo Planalto fizeram uma palestra sobre o desequilíbrio fiscal. Representado o governo gaúcho, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, disse que o Piratini precisa bancar anualmente cerca de R$ 9 bilhões com gastos previdenciários. Ele ressaltou que o regime de previdência complementar só resolverá a situação a longo prazo, por isso é necessário discutir medidas com efeito imediato.
Na semana que vem, os governadores devem se reunir novamente com o presidente Michel Temer para discutir o assunto.
GAÚCHA