Mais uma vez ZH tenta colocar policiais que defendem sua vida em confrontos, como criminosos homicidas

21360072ZERO HORA: Em todo o Estado, foram 58 casos no primeiro semestre, mais do que o dobro que no mesmo período de 2015

Em uma rua estreita, com a pouca iluminação prejudicada pela chuva, e na base de uma íngreme escadaria de acesso a moradias. Foi neste cenário da Vila Ipiranga que policiais militares confrontaram o grupo que havia atirado mais de 40 vezes para matar o casal no bairro Planalto minutos antes. Com esses quatro casos, confrontos entre a BM e criminosos já resultaram em 11 mortes de civis na cidade desde o início do ano. No Estado, 58 foram abatidos em confrontos no primeiro semestre – mais do que o dobro que no mesmo período de 2015, com 28 casos, e 81% mais do que o antigo recorde (32), em 2012.

O comandante do 12º BPM, major Jorge Emerson Ribas, não vê excessos na atuação da corporação emCaxias do Sul, mas um acirramento da violência forçado pela impunidade.

— O sentimento que tenho é de que isso tudo é reflexo da sensação de impunidade, do prende e solta. Cada vez mais, eles (criminosos) procuram executar seus adversários e a polícia está no meio disso. É uma situação agravada pelas cadeias lotadas, pelo albergue interditado, por presos em prisão domiciliar que praticam crimes. São falhas que forçam o agravamento — diz.

Ele acredita que o confronto na Vila Ipiranga tende a reduzir os assassinatos em Caxias.

— Esse grupo saiu para executar pessoas. É importante enaltecer o trabalho destes policiais. Enfrentaram uma quadrilha armada em um local de difícil acesso e, felizmente, nenhum policial restou ferido — ressalta.

A BM abriu um inquérito para apurar se houve excesso na ação dos policiais.

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