BM discute prevenção ao suicídio

A Brigada Militar encerrou, ontem, o 1° Seminário de Prevenção ao Suicídio. O evento foi realizado no auditório do QG, na área central de Porto Alegre.
Promovido pelo Departamento de Saúde da BM, o seminário reuniu oficiais médicos, técnicos de enfermagem que atuam nos postos da saúde da corporação e alunos novos do quadro de oficiais especialistas em saúde que estão em curso. A chefe da Seção Biopsicossocial do Departamento
da Saúde da BM, major Denise Alves Riambau Gomes, explicou que o objetivo foi “instrumentalizar em saúde mental os colegas para que sejam multiplicadores da prevenção do suicídio” dentro da BM. De acordo com ela, os casos de brigadianos que “estão no limite” muitas vezes não chegam até o órgão de saúde. “O PM imagina que vai ser afastado e terá perdas. Na verdade, busca-se um tratamento e reabilitação para que ele volte a trabalhar”.
Em vários países existem estudos sobre o problema. Em 1992, uma pesquisa norte-americana apurou que a taxa de suicídios entre agentes de segurança era 1,3 vezes maior do que na população em geral. No Brasil, um levantamento da Fundação Getulio Vargas apontou que a taxa de
suicídios entre policiais militares paulistas chegava a ser quatro vezes maior do que a da população, em 2003. Nem os policiais federais
escapam, sendo que 30% deles faziam tratamento psicológico com remédios, em 2015.

CORREIO DO POVO

 

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