Criminosos tentaram furtar banco na cidade na quarta-feira
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Correio do Povo
- O confronto entre o tenente da Brigada Militar Milton Fernando Parsso e assaltantes de banco em Cerro Grande do Sul durou alguns minutos, mas o policial militar não esquecerá o fato tão cedo. Mesmo com todo o preparo de alguém que está há 21 anos na BM e integra a Força Nacional de Segurança Pública, o policial militar disse ter pensado que os criminosos “iriam para cima” e o “matariam”. No entanto, os tiros que desferiu em um dos criminosos acabaram assustando o resto do bando que fugiu da cidade. Antes de saírem da cidade, no entanto, os suspeitos desferiram mais tiros nas paredes do posto da BM.
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“Os criminosos começaram a desferir tiros de fora para dentro”, recordou. “Neste momento percebi que a porta da frente do posto estava aberta. Ela tinha sido ‘pedalada’”, contou Parsso, que esteve por dois anos nas Patrulhas Especiais (Patres), do Batalhão de Operações Especiais (BOE), na Capital. “Pensei: eles vão vir para cima de mim, mas não vou aceitar. Vou morrer aqui”, disse o policial militar.
Parsso recordou ter escutado alguns barulhos, um deles uma explosão e, em seguida, o alarme do banco começou a soar. Precavido, o PM foi até a cozinha, com a pistola na mão, para se certificar se havia algo errado no posto da BM. Quando entrou na peça se deparou com um dos bandidos. “Foi tudo muito rápido”, disse. “Eu o vi e logo desferi três tiros em sua direção”, contou o tenente. “Desferi os tiros e recuei, pois não sabia se ele estava morto ou não”.
Neste momento, o assaltante, que usava colete à prova de balas, desferiu uma rajada em direção ao policial militar, que correu para o alojamento. No local, em cima do criado-mudo, estavam dois carregadores que o policial militar pegou e, logo depois, abaixou-se.