“Mesmo com o risco da própria vida”
Sim, juramos isso ao nos formar policiais, mas risco não é sacrifício pois a ninguém, em nenhuma profissão é exigido o sacrifício, mas atividade policial, uma das mais desvalorizadas e incompreendidas e muitas vezes distorcidas para atender narrativas, tem sacrificado vidas, muitas vidas não só no RS como no Brasil.
Lamentamos com muita tristeza a morte do policial soldado Wille, que ao participar do atendimento a uma ocorrência de Maria da Penha na madrugada do último domingo (27), em Nova Prata, o agressor, namorado de uma policial Civil, com extensa ficha policial(32 anos, com antecedentes por violação de domicilio 2x, porte ilegal de arma de fogo, vias de fato 4x, ameaça 3x, injúria, perturbação da tranquilidade, ameaça maria da penha, furto de veículo, lesão corporal, entorpecente posse, desacato), que segundo informações, andava com a arma funcional dela. Na ação o criminoso vagabundo, namorado da policial( inacreditável, mas sim, namorado de uma policial), não respeitou a abordagem e efetuou disparos de arma de fogo contra a equipe da BM. Wille foi baleado no rosto e, em seguida, foi removido em estado gravíssimo para atendimento e internação em Caxias do Sul. Infelizmente, não resistiu.
Hoje a família deste jovem policial, que tinha sonhos, futuro pela frente, receberá uma bandeira do estado, um obrigado e um sentimos muito. Logo ali na frente passará apenas a ser um número da crescente estatística de mortes em serviço de policiais.