Posicionamento da ASSTBM contra a Federasul repercute na imprensa

ZERO HORA: sindicatos rebatem críticas da Federasul ao projeto que reajusta salários e muda carreiras de servidores do RS

Entidades que representam policiais e servidores de nível superior classificaram a federação como “inimiga” do funcionalismo

O jornalista Henrique Ternus colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço

Sindicatos que representam servidores estaduais emitiram notas de repúdio ao posicionamento contrário da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) à proposta de reajustes e mudanças nas carreiras do governo Leite. As entidades definem a federação como “inimiga” dos servidores públicos.

Formados por servidores da Polícia Civil e da Brigada Militar, Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm-Sindicato), Associação dos Delegados de Polícia do RS (Asdep) e Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar e Bombeiros Militar (ASSTBM) publicaram notas enfáticas contra a Federasul.

O Ugeirm afirma que a manifestação da federação demonstra sua “verdadeira visão” sobre a importância da Polícia Civil e que a reconstrução do Estado “passa necessariamente pela recomposição salarial do serviço público”.

Já o Sindicato dos Servidores de Nível Superior (Sintergs) diz que o posicionamento da Federasul “evidencia o total desconhecimento dos empresários sobre o funcionamento do Estado e de suas estruturas”.

Na última segunda-feira (8), o governador Eduardo Leite reuniu-se com deputados da base aliada para apresentar a proposta que concede aumentos, modifica carreiras e prevê contratação temporária de servidores. O projeto está sendo discutido com parlamentares e entidades antes de ser enviado para votação na Assembleia.

Na quarta (10), o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, encaminhou carta a Leite argumentando que a proposta é “incompatível e inoportuna” para o momento que o Estado enfrenta.

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