Último grupo que deixou hoje Porto Alegre soma 150 policiais militares
Nesta segunda-feira, 150 policiais militares, transferidos em agosto para a Capital gaúcha, voltam para as cidades de origem. Este é o último grupo de 750 brigadianos trazidos do interior em agosto para auxiliar os batalhões de Porto Alegre. O principal motivo para que os policiais retornem aos seus municípios é que, nos próximos dias, haverá nova realocação de policiais: 1,2 mil PMs serão removidos para os litorais Sul, Norte e balneários de águas internas para o início da Operação Golfinho. Cerca de 60% dos agentes que vão trabalhar na operação de veraneio pertencem ao policiamento, sendo que os demais, ao Corpo de Bombeiros.
O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Silanus Mello, já garantiu ter recebido da Secretaria de Segurança Pública um aporte maior de horas extras para os PMs da Capital, a fim de amenizar o déficit de profissionais na cidade, decorrente do retorno de hoje dos PM´s ao interior.
O tenente-coronel Carlos Alberto Selistre foi o responsável pelo Comando Operacional de Policiamento (COP), que coordenou a distribuição dos policiais do interior para Porto Alegre. Segundo ele, além do aumento de efetivo em pontos estratégicos, o principal efeito positivo desta movimentação de militares é a troca de experiências com os brigadianos que trabalham permanentemente na maior cidade do Estado.
Selistre garante que a movimentação dos PMs para Porto Alegre teve repercussão mínima para os municípios de onde foram retirados temporariamente. Isto porque, segundo ele, as cidades que cederam policiais seguiram os seguintes preceitos: possuir baixa criminalidade e não possuir menos de 10 agentes. Além disso, segundo o tenente-coronel, os policiais ficaram, em média 20 dias, na Capital, sendo substituídos então por outros colegas.
Os dados relativos à movimentação dos brigadianos para Porto Alegre ainda estão sendo consolidados. Nos próximos dias, deve haver divulgação do resultado da operação.