A grave crise federal, que torna o cenário político dos próximos meses, totalmente instável, pacotes como a Reforma da Previdência e Projeto de contrapartida na renegociação da divida dos estados, ficam postergados a definição política da condução do país, o qual não se pode descartar uma possível renuncia ou processo de cassação do presidente Temer. Diante disto ficam os seguintes questionamentos:
1- REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Sabemos que por conveniência, governadores estavam a espera das definições federais para encaminhar medidas que afetariam a vida dos servidores nos estados, inclusive os policiais militares, com retirada de direitos, como a aposentadoria especial, aumento da alíquota da previdência e teto de R$ 5.531, que acabaria com a paridade entre ativos e reservistas . Com a crise no governo federal, que estava impondo uma reforma sem respaldo da população, o governo Sartóri irá levar adiante essas medidas?
2- RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA E CONTRAPARTIDA DOS ESTADOS
A maior justificativa do Governo Sartori para o encaminhamento do projetos que afetam diretamente direitos dos servidores, inclusive da Brigada Militar, que estão aguardando votação na Assembleia Legislativa, seria dar a contrapartida exigida pelo governo Temer, para a renegociação da divida do estado, renegociação essa que só trará prejuízo ao longo prazo ao estado, em troca de alivio momentâneo e irresponsável ao Governo Sartori, governo que se encaminha ao fim sem soluções ao problemas do estado.
Como percebemos, os projetos de Temer e Sartori são alinhados no sentido de retirar direitos dos trabalhadores, diante disto, a ASSTBM se posiciona contra tentativa de regime de urgência dos projetos que afetam o servidores do Estado, principalmente os Brigadianos. Temos convicção que a “Casa do Povo” vai ouvir sua população antes de levar adiante propostas que afetam a vida dos gaúchos, sem ampla discussão.
E AGORA SARTORI???