Por: MARÍLIA NASCIMENTO Portal GAZ
Uma campanha toma conta das redes sociais desde a última sexta-feira, 14. Amigos e familiares do sargento da Brigada Militar de Rio Pardo, Marco Antônio Teixeira, de 58 anos, estão se mobilizando para conseguir o valor necessário para custear o tratamento de um tumor raro. Teixeira foi diagnosticado com um pseudomixona peritonial, uma doença rara que tem um caso para cada 1 milhão. O único tratamento eficaz que existe hoje é a peritonioscopia com quimioterapia intradérmica.
A cirurgia é complexa e a família encontrou apenas dois hospitais que realizam no Estado, o Moinhos de Vento e o Santa Rita, do Complexo Santa Casa. A equipe precisa ter quatro cirurgiões oncologistas, dois anestesistas, dois oncologistas clínicos, fisioterapeuta e nutricionista, e um amplo grupo de enfermagem preparado. A cirurgia pode levar até 24 horas, toda a cavidade abdominal deve ser aberta e limpa, o tumor removido e ressecado. A quimioterapia depende de uma máquina especial, pois precisa ser aquecida e introduzida na cavidade abdominal aberta.
O sargento possui o plano de saúde IPE, que vai cobrir parte dos custos com a cirurgia, internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e medicação. No entanto, a cobertura não inclui anestesias e outros materiais necessários. A família não descarta a possibilidade de tentar via Justiça estes valores. Já a máquina especial para a quimioterapia e a medicação, que é importada, têm o custo de R$ 50 mil, que o plano também não cobre. É para este valor que Teixeira, junto com a esposa, os filhos e a enteada, está realizando a campanha. Todo o procedimento vai ser feito no Hospital Santa Rita, no Complexo da Santa casa, em Porto Alegre.
Para que os interessados em ajudar possam contribuir foi criado um tópico no site de vaquinhas online. Além de estarem disponibilizando contas bancárias no Banco do Brasil (agência 0304-2; conta 17230-8), Banrisul (agência 0338; conta 35.105819.0-8) e Sicredi (agência 0156; conta 73403-9). Uma página no Facebook também está sendo usada para divulgar a campanha. Amigos e familiares se mobilizam compartilhando links para que o valor seja arrecadado. Uma festa também está sendo programada para angariar os recursos.
Segundo a professora Cláudia Corrêa Siqueira, esposa de Teixeira, ainda não há data definida para a cirurgia. O sargento está passando por exames, que devem determinar o estágio em que está a doença e quando vai ser realizado o procedimento.
Página na rede social busca ajuda para custear o tratamento
Foto: Reprodução