Estado testa câmeras corporais em policiais civis e militares

Proposta é realizar um período de testes de três meses com agentes da Polícia Civil e Brigada Militar

Um grupo de policiais da Brigada Militar e Polícia Civil participa de um teste de 90 dias com o uso de câmeras corporais no Rio Grande do Sul. A proposta é gravar a ação policial, sem possibilidade de edição das captações. Foram selecionados 16 agentes das corporações, que já vêm utilizando os equipamentos acoplados aos uniformes.

Para o teste, 12 soldados do 9ª Batalhão de Polícia Militar (BPM), que atende o Centro e arredores da área central de Porto Alegre, e quatro policiais da Polícia Civil, lotados no departamento de homicídios e nas equipes volantes de Porto Alegre e Alvorada. A escolha do grupo se deu por conta da atuação desses agentes em crimes e manifestações de rua, conforme explica o Coronel Marcel Nery, diretor do Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI) da Secretaria da Segurança Pública.

Foram selecionadas câmeras da Motorola, que não permitem editar as captações, conforme o coronel da BM. “Elas não permitem a edição das imagens e gravam por 12 horas. As imagens ficarão gravadas em nuvem por seis meses. Ao final do teste, um relatório será elaborado para possibilitar a contratação do serviço”, detalha.

A possibilidade de acessar as imagens registradas vai “trazer mais garantia para a ação dos policiais, assim como segurança para as pessoas”, ressalta. Ainda não há previsão de implantação do sistema, mas estima-se que seja possível licitar a contratação de equipamentos até o primeiro semestre de 2022.

FONTE Rádio Guaíba

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