CORREIO DO POVO
Duas notas oficiais foram divulgadas nesta sexta-feira pelos advogados, que representam os policiais militares envolvidos no caso de Torres, visando rechaçar as acusações de que o local do fato não foi preservado. Fotos encaminhadas à reportagem do Correio do Povo mostram o isolamento da área, com faixas de segurança, no entorno da calçada ainda com sangue.
Por sua vez, a Associação dos Sargentos Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM) manifestou total apoio aos policiais militares de Torres que “atendendo a um chamado no cumprimento de suas obrigações, se depararam com uma situação crítica de risco a integridade da guarnição, foram obrigados a fazer o uso de força letal”.
ASSTBM
“Repudiamos as manifestações precipitadas, principalmente daqueles que deveriam agir de forma técnica e procurar primeiro apurar os fatos antes de conclusões à distância no embalo do oportunismo midiático”, assinalou a entidade de classe.
“Cômoda é a posição de quem julga e analisa os fatos na climatização de uma sala confortável, com repetições e tecnologia disponível, ao contrário dos policiais, que são obrigados a tomar decisões em segundos e no calor dos fatos, segundos esses que podem resultar na perda de suas próprias vidas. Os policiais cumpriram seu dever ao atender um chamado, tentaram resolver os fatos da melhor forma possível, mas não é razoável a ninguém a perda da vida, aos policiais apenas o risco, o que de fato se configurou naquela fatídica ocorrência”, avaliou a ASSTBM.