
12% é o mínimo para uma categoria que tem uma defasagem de mais de 60%, resultado de uma década sem reajuste salarial de fato.
Na manhã desta sexta-feira (15), a ASSTBM, representada pelo presidente Santellano, pelo vice-presidente Daltro, sua diretoria, conselheiros e associados, participou do ato público unificado, juntamente com as demais entidades que representam as principais categorias do funcionalismo público gaúcho.
A mobilização seguiu até o Palácio Piratini, onde lideranças e alguns políticos manifestaram indignação com o arrocho salarial imposto pelo governo de Eduardo Leite aos servidores públicos do RS.
A defasagem salarial ultrapassa 60% desde a última reposição salarial real. E quando falamos “real”, é porque aumento pago com o próprio patrimônio salarial dos servidores (parcela de irredutibilidade) não é aumento — é uma “fake news” governamental. Essa defasagem corrói o poder de compra dos nossos policiais e bombeiros ano após ano. A reposição é urgente e necessária para corrigir essa injustiça histórica.
A pauta central foi a reposição inflacionária de 12,14%, percentual que sabemos não cobre tudo o que já perdemos, mas apenas parte das perdas acumuladas. Outra pauta importante é a situação do IPE Saúde, um sistema em decadência que tem seu valor majorado e o atendimento piorado — um plano que caminha para a extinção, muito provavelmente de forma intencional por parte deste governo, que não valoriza os servidores nem a sua saúde.
Em sua manifestação, o presidente Santellano falou sobre a atitude parasita do governo de Eduardo Leite, que se utiliza dos indicadores da Segurança Pública para lobby pessoal em suas intenções políticas e, em troca, nada oferece. Temos uma tropa adoecida e desestimulada por uma carreira falha e salários defasados. e que o mínimo que se espera para aliviar um pouco a situação é a concessão dessa reposição de 12,14% imediatamente, pois os números da economia gaúcha mostram que o estado está com superavit e abaixo do limite prudencial da lei de Responsabilidade Fiscal, o que permite esse reajuste, que é uma obrigação constitucional .
A ASSTBM estará presente em todas as manifestações até que o mínimo seja ofertado a TODOS os servidores da Segurança Pública — ativos e inativos — que deram sua saúde e sua vida pela segurança da população e que hoje são chamados de “tonel sem fundo” pelo governo de Eduardo Leite.
Sabemos que o governador nos ignora, mas nossos gritos ecoarão, e muito forte, principalmente em 2026, quando ele tentar se utilizar do trabalho dos servidores públicos para suas intenções políticas, sejam quais forem.







