Consulta vai passar para R$ 108 e a meta é credenciar mais de 10 mil profissionais
Rosane de Oliveira GZH
Reunido com deputados da base do governo na noite desta quarta-feira (22), no Palácio Piratini, o governador Eduardo Leite anunciou a correção do valor das consultas pagas aos médicos credenciados do IPE Saúde.
Os médicos que atendem como pessoa jurídica passarão a receber R$ 108, ante os R$ 90 atuais — valor equivalente à maioria dos planos privados e acima das autarquias de outros Estados. Já os profissionais que atuam como pessoa física terão reajuste de R$ 62 para R$ 74,40.
O Estado também vai conceder reajuste para 95 procedimentos médicos mais realizados, entre eles histerectomia (que passará de R$ 336,01 para R$ 1.234,22), angioplastia (de R$ 470,48 para R$ 1.539,65) e parto, tanto normal quanto cesariana (de R$ 336,01 para R$ 1.001.09).
O objetivo é atrair mais 10 mil médicos, o dobro do contingente atual, para o convênio que atende quase 1 milhão de segurados entre servidores públicos e seus dependentes. Para isso, o governo prevê o lançamento dos primeiros editais do programa Mais Assistência para o mês de novembro, com a promessa de redimensionar a rede e a quantidade de consultas nas nove regiões funcionais do Estado.
A intenção do governo é oferecer mais de 10 mil especialidades médicas em 356 municípios do Estado, totalizando cerca de 3,2 milhões de consultas anualmente. Isso significa uma ampliação em 41% do número de consultas disponíveis, a partir de um investimento de R$ 59 milhões na saúde do Estado.
Leite avalia que a reestruturação do IPE Saúde, iniciada em 2023, colocou as contas em dia, qualificou a rede assistencial e agora possibilita o reajuste para atrair ainda mais atendimentos para o plano dos servidores.
Na reunião, o governador ainda citou o acordo firmado com a Santa Casa, que permitiu a retomada dos atendimentos aos segurados do IPE Saúde.