Cappellari explica que emenda não citou fonte de renda, e que nenhuma gratuidade nova pode ser incluída no custo da tarifa
A isenção no custo da passagem de ônibus a sargentos e tenentes da Brigada Militar (BM), aprovada pela Câmara de Vereadores na segunda-feira, não deve ser colocada em prática. De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), para que novos beneficiários sejam incluídos é preciso que haja a indicação da fonte de renda. Nenhuma gratuidade nova pode ser incluída no custo da tarifa, explicou Vanderlei Cappellari.
O projeto original do vereador Cássio Trogildo garante gratuidade a soldados indicando que o benefício vale mesmo que o policial esteja sem a farda. Uma emenda da vereadora Fernanda Melchiona incluiu todos os servidores de nível médio da BM, incluindo sargentos e tenentes, mas sem citar fonte de renda para bancar as gratuidades.
O prefeito José Fortunati ainda não se manifestou sobre a proposta aprovada. Cabe ao chefe do Executivo sancionar ou não o regramento. Ele pode também aprovar parte do que foi discutido na Câmara, explicou o vereador Trogildo. Em entrevista à Rádio Guaíba, ontem, o diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros criticou a política de isenções, que chamou de demagógicas, e explicou que as gratuidades para alguns fazem aumentar o custo para quem anda de ônibus pagando a tarifa.