Polícia investiga mais de 30 processos com os mesmos médicos ligados ao IPE

downloadDenúncia de fraude em próteses surgiu após suspeita em solicitações com laudos semelhantes

A denúncia, que deu origem ao inquérito da polícia civil gaúcha para apurar fraude em próteses, partiu da Procuradoria Geral do Estado, depois de suspeitar de mais de 30 solicitações feitas pelos mesmos médicos, e por dois escritórios de advocacia solicitando o mesmo tipo de procedimento e materiais não padronizados pelo IPE. Conforme a Procuradora do Estado, Fabrícia Boscaini, os laudos eram semelhantes.

A procuradoria identificou situações a partir de maio de 2014, através de uma solicitação do próprio IPE. A partir da denúncia, a procuradoria procurou a polícia civil.

” Os processos eram parecidos, sempre a mesma solicitação. E eu falo de valores que ultrapassam 100 mil reais”, conta.

A procuradora afirma, ainda, que algumas liminares foram indeferidas,  mas não se sabe, ao certo, o valor economizado pelo Estado. Porém, cada processo ultrapassa R$ 100 mil.

A Polícia Civil gaúcha investiga, há seis meses, uma fraude em próteses no Rio Grande do Sul.  O inquérito apura o que seria a indústria das liminares: o IPE saúde estaria sendo lesado por médicos conveniados.

Segundo o delegado Joerbert Nunes, um escritório de advocacia ajuizava ações para conseguir liminares voltadas para pacientes que não precisavam de determinada prótese, além de superfaturar esses valores.

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