Secretário da Fazenda confirmou que alternativa para o décimo-terceiro em dia é recorrer a empréstimo contraído pelo funcionalismo junto ao Banrisul
O secretário da Fazenda evita fazer relação entre o reajuste de novembro, para a Segurança Pública, com a eventual possibilidade de retorno do parcelamento de salários ao funcionalismo. Giovani Feltes reconhece, porém, que a iniciativa vai ampliar o déficit mensal de R$ 400 milhões para R$ 500 milhões. Ele também admite que os servidores vão viver nova angústia no fim do mês, só sabendo se os vencimentos vão ser depositados em dia próximo à data de pagamento.
Uma das justificativas é de que as dificuldades financeiras também vão aumentar com as despesas da própria folha no fim do ano, em função de benefícios extras. “Já alertamos de antemão que não teríamos dinheiro nem para pagar o décimo-terceiro e agora nos resta, dia-a-dia, acompanhar a evolução da nossa receita. Só saberemos das condições para quitar, tanto a folha de novembro quanto a de dezembro, ao final dos próximos meses”, projetou.
A alternativa para o décimo-terceiro em dia é recorrer a um empréstimo contraído pelos servidores junto ao Banrisul. O governo promete conceder abono salarial aos funcionalismo público para pagar os juros e o saldo projetado, em R$ 1,2 bilhão, deve ser quitado de forma parcelada e com prazo de carência.