Para cobrar posição do judiciário, bloco da Segurança promete nova paralisação para sexta-feira

08/09/2016 - PORTO ALEGRE, RS -Ato Público na Esquina Democrática lembrando os 3.945 mortos pela violência no RS desde o início do governo Sartori. Foto: Maia Rubim/Sul21
Ato Público na Esquina Democrática lembrando os 3.945 mortos pela violência no RS desde o início do governo Sartori.

Em junho do ano passado, o TJ concedeu uma liminar obrigando que o governo pagasse integralmente o salário dos servidores da Segurança Pública

O bloco da Segurança Pública do Rio Grande do Sul está organizando mais um ato de paralisação nesta sexta-feira para cobrar uma posição do poder judiciário. Segundo o presidente da Ugeirm, entidade que representa os policiais civis, Isaac Ortiz, a mobilização vai cobrar uma posição do judiciário referente ao descumprimento de decisões determinadas ao governador José Ivo Sartori (PMDB). Além disso, um documento único também será entregue nos postos do judiciário em diversas cidades gaúchas que contarão com a manifestação dos servidores da segurança. Conforme Ortiz, a mobilização deve durar ao menos 15 horas.

“Vamos entregar um documento nos fóruns das respectivas cidades, em uma forma de protesto contra esse descumprimento das decisões que o Sartori não cumpre. Vamos cobrar do judiciário que dê uma ‘enquadrada’ no nosso governador, porque está demais a desobediência dele. É um documento único em que vamos apresentar onde houver a manifestação. Uma cobrança dos policiais para que o judiciário se mova e cobre, como qualquer cidadão seria cobrado, quando não se cumpre decisão judicial. O governador Sartori não cumpre nenhuma decisão judicial, nem questão dos salários, nem sobre a questão dos presos em delegacias. Achamos que ele está desrespeitando o judiciário e, com isso, todo povo gaúcho também”, afirmou Ortiz.

Em junho do ano passado, o Tribunal de Justiça gaúcho concedeu uma liminar obrigando que o governo do estado pagasse integralmente o salário dos servidores da Segurança Pública. Mas, a decisão não foi cumprida até hoje. A reportagem já solicitou um posicionamento do governo sobre o caso.

Fonte: Vitória Famer / Rádio Guaíba
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