O líder do governo na Assembleia, Gabriel Souza (PMDB) revelou ontem não ter desistido da meta de antecipar a apreciação dos projetos do governador José Ivo Sartori (PMDB), antes do final do recesso parlamentar, numa sessão extraordinária. Os deputados voltarão às atividades legislativas em 1? de fevereiro. “Aprovando um projeto em janeiro, fevereiro ou março não retira a importância da aprovação. Porém, o governo mantém seu entendimento de que o melhor seria aprovarmos tudo o quanto antes possível”, disse.
Foram aprovados, entre 19 e 22 de dezembro do ano passado, durante sessões marcadas por longo debate no plenário e confusões no lado de fora do Parlamento, dez projetos. Entre eles, o aumento da alíquota previdenciária para servidores e militares do Estado. Extinção da Fundação Zoobotânica, FEE, Cientec, Metroplan, Fundação Piratini e FDRH. Extinção da Corag e implantação do Diário Oficial em formato digital. Extinção da Fepagro, SPH, Fepps e Fundação Tradição e Folclore, além de fusões de secretarias.
Sartori avisa base sobre negociações com União
Governador se reuniu com secretariado e líderes de bancadas e anunciou debates com governo federal
O governador José Ivo Sartori (PMDB), que retornou ontem ao Piratini após um período de férias — quando transferiu o governo para a deputada Silvana Covatti (PP), presidente da Assembleia Legislativa —, manteve reunião de mais de duas horas com seu secretariado e aliados. No encontro, Sartori comunicou que o governo do Estado já está discutindo a renegociação da dívida pública com a União e defendeu que os ajustes no RS são uma “semente para a colheita de dias melhores”, declarou o governador. Hoje, Sartori cumprirá agendas em Brasília. Terá encontro com outros governadores e reunião com o presidente Michel Temer (PMDB), no Planalto. Interlocutores do governo estadual começam a considerar que a pressão pela contrapartida do Estado, para que a União reveja os termos da dívida, impulsionarão o ajuste fiscal no RS. O governador disse, durante o encontro com deputados aliados, que observa, com cautela, o avanço da renegociação no Rio de Janeiro, comentou um deputado aliado.
CORREIO DO POVO