O Executivo inicia hoje a análise sobre a estratégia a ser utilizada para o segundo semestre, que terá início após o fim do recesso parlamentar, em 1º de agosto. A principal discussão será sobre quando deve ser enviado ao Legislativo novo pacote de projetos. As duas alternativas são logo após o fim do recesso ou somente depois que forem concluídas as disputas municipais, para garantir maior tranquilidade a deputados da base aliada, que estão empenhados nas campanhas e que ficam mais suscetíveis a pressões em épocas eleitorais, ampliando riscos de derrotas em plenário. Entre as propostas que integrariam o novo pacote estão as de extinção de órgãos da administração indireta, como a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), a Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag) e a Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps). Não está descartada a possibilidade de o governo encaminhar à Assembleia projeto visando à extinção de uma estatal de maior peso, mas apenas para permitir recuo posterior, devido às pressões, em tática antiga conhecida como “bode na sala”. O projeto de mudanças na previdência de militares, em estudo há algum tempo, também pode constar na pauta do Palácio Piratini para o segundo semestre. Além de reuniões entre integrantes da cúpula do governo, líderes de partidos aliados devem ser consultados sobre o cronograma legislativo a ser colocado em prática.
CORREIO DO POVO