Piratini aguarda para esta segunda crédito de R$ 302 milhões da GM

Governo demonstra otimismo quanto à expectativa de chegada dos recursos para esta segunda Foto: Palácio Piratini /Palácio Piratini/Divulgação
Governo demonstra otimismo quanto à expectativa de chegada dos recursos para esta segunda
Foto: Palácio Piratini /Palácio Piratini/Divulgação

O recurso é considerado essencial pelo Piratini para o pagamento integral da folha do funcionalismo

O governo do Estado espera receber nesta segunda-feira (30) o montante de R$ 302 milhões da General Motors (GM), referente à antecipação da devolução de valores do programa Fomentar. O recurso é considerado essencial pelo Piratini para o pagamento integral da folha do funcionalismo. Amanhã, os servidores estaduais receberão o pagamento referente ao mês de novembro.

De acordo com a Secretaria da Fazenda, 65% dos servidores poderão contar com os vencimentos integrais, mesmo antes da chegada dos recursos da GM. Os outros 35%, ou 123 mil matrículas, só terão o pagamento completo caso a montadora repasse o dinheiro aos cofres do Estado nesta segunda-feira.

À Rádio Gaúcha, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, demonstrou otimismo quanto à expectativa de chegada dos recursos para esta segunda.

“Havia sido combinado para amanhã. Esperamos que a operacionalização do crédito aconteça ainda em tempo de fazer o crédito para os servidores”, explicou Feltes.

Neste fim de semana, os funcionários do Executivo puderam visualizar em seus extratos bancários o crédito das primeiras faixas salariais contempladas. No caso de salários mais altos, a complementação ficará condicionada ao ingresso dos R$ 302 milhões da GM.

O governo informou ainda que, para viabilizar os salários dos funcionários, foi necessário sacrificar repasses para prefeituras e hospitais, além de suspender pagamentos de fornecedores e atrasar pelo nono mês consecutivo a parcela da dívida com a União no valor de R$ 270 milhões – o que deve gerar novo bloqueio das contas do Estado.

A Fazenda também postergou, novamente, cerca de R$ 650 milhões de contas pendentes, como é o caso do transporte escolar e do custeio da saúde.

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